Pedi e recebereis
17º Domingo do Tempo Comum
Sl 137
Cl 2,12-14
Lc 11,1-13
Neste
Domingo, Deus nos convida à oração. Vivemos num tempo em que “rezar” parece ser
algo ultrapassado, sem nenhum valor prático. Preocupa-se demais com os avanços
científicos ou com as soluções das mazelas da sociedade e aos poucos vai se
tornando comum no coração dos seres humanos o sentimento de que a oração é uma
verdadeira perda de tempo. Há muitos que, ao ouvirem falar de homens e mulheres
que se “retiram” do mundo, para viver na vida religiosa contemplativa (monges),
podem pensar: “Que grande erro! Eles não estariam fazendo muito mais se
estivessem nas ruas, cuidando dos necessitados?”
Jesus
nos mostra que não deve ser assim nossa forma de pensar. Ao ensinar seus
discípulos a rezar a oração do Pai-nosso, o Senhor nos mostra a necessidade de
batermos às portas do coração de Deus com freqüência, para que Ele escute
nossas preces e, sendo para nosso bem, atenda nossos pedidos. “Portanto, eu vos digo: pedi e recebereis;
procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. Pois quem pede, recebe; quem
procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá. Será que algum de vós que é
pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ou ainda, se pedir um ovo,
lhe dará um escorpião? Ora, se vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos
vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!”
(Lc 11,9-13).
Abraão
nos mostra o valor da oração de intercessão. Devemos rezar não apenas por
nossas necessidades, mas também por aqueles que estão à nossa volta. Abraão pede
a Deus clemência pelas cidades de Sodoma e Gomorra, impregnadas de pecado e
ameaçadas de destruição. Deus lhe garante: se encontrar na cidade nem que seja
dez justos, por eles pouparia todos os demais (cf. Gn 18, 32). Há tantos
exemplos bonitos disso na vida da Igreja! Lembremo-nos da oração incessante de
Santa Teresinha pela conversão do assassino Henrique Pranzini. Nos últimos segundos
de vida, ele mostrou-se arrependido e beijou o crucifixo, pedindo perdão.
Celebramos
neste Domingo o V Dia Mundial dos Avós e dos Idosos. Muitos deles permanecem
sendo para a sociedade de hoje um testemunho grandioso da prática e do valor da
oração. Que eles encontrem acolhimento em nossas famílias. E que aprendamos com
eles a rezar mais e melhor!
* Para meditar as leituras deste 17º
Domingo do Tempo Comum, acesse: Arquidiocese de Mariana.
* Para ler a mensagem do Papa Leão XIV para o V Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, acesse: Vatican.

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