Na sua pobreza, ofereceu tudo
1Rs 17,10-16
Sl 145
Hb 9,24-28
Mc 12,38-44
Duas
viúvas são o centro da liturgia deste Domingo. A primeira, muito pobre,
preparava suas últimas economias de alimento para si e seu filho, estava pronta
para esperar a morte. Elias a encontra e pede que lhe dê também um pedaço de
pão. A mulher pensa como qualquer um de nós pensaria... Se ela está vivendo
miséria tão grande e der o pouco que tem a Elias, ficará sem nada para
alimentar-se e a seu filho. Mas, ainda assim, a viúva faz como Elias lhe pede e
partilha o pouco (tudo) que tem. “E
comeram, ele e ela e sua casa, durante muito tempo. A farinha da vasilha não
acabou nem diminuiu o óleo da jarra” (1Rs 17,15-16).
No
evangelho, Jesus faz um grande elogio a uma viúva igualmente pobre, que chegou
diante do cofre do Templo e “deu duas pequenas moedas, que não valiam quase
nada” (Mc 12,42). Humanamente falando, poderíamos pensar que sua oferta valeu
menos que a dos ricos que depositavam ali grandes quantias. Jesus pensa de
maneira bastante diferente: “Em verdade
vos digo, esta pobre viúva deu mais do que todos os outros que ofereceram
esmolas. Todos deram do que tinham de sobra, enquanto ela, na sua pobreza,
ofereceu tudo aquilo que possuía para viver” (12,43-44).
Que
significa isto? Que a lógica de Deus é diferente da lógica humana. Se neste
mundo valorizamos as pessoas por seu poder, fama ou situação financeira, diante
de Deus somos todos iguais, todos temos algo a oferecer! Alguém que aparentemente
tem pouco mas entrega-se totalmente ao projeto de Deus está muito mais
consciente de sua missão do que alguém que supostamente tenha muito mas fique
fazendo contas com o Evangelho, calculando até onde pode ir, até quando pode se
envolver.
Em
Novembro, nossas comunidades celebram o mês do Dízimo. Dízimo é exatamente
isto: consciência de que recebemos muito de Deus – consciência que se desdobra
em partilha generosa, no cuidado para com as necessidades da Igreja e daqueles
que estão à nossa volta. O Dízimo é empregado em muitas frentes: a manutenção
das estruturas paroquiais e arquidiocesanas (como o Seminário), a organização das
celebrações, a reforma das capelas, sem contar a dimensão social da
evangelização, lembrando-nos sempre de nossa opção preferencial pelos pobres.
Deus abençoe nossos Dizimistas!
* Para meditar as leituras deste 32º Domingo do Tempo Comum, acesse: Arquidiocese de Mariana.

Deus abençoe todos dizimistas.
ResponderExcluirDevemos ser mais humildes e ajudar o proximo
ResponderExcluirA leitura é o evangelho deste domingo e uma verdadeira lição de amor ao próximo. DEUS nos abençoe
ResponderExcluirQue sejamos mais solidários, através desta leitura e do Evangelho que nos ensina a partilhar o amor ao nosso próximo 🙏❤️
ResponderExcluirQue nosso Deus é amor no coração do pobre e do Rico
ResponderExcluirGratidão pela bela reflexão 🙏🏾
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